O último Curso de Eletrocardiografia da Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC) aconteceu de 27 a 30 de abril de 2020. Mas esta 25ª edição teve uma peculiaridade, cada aluno assistiu às aulas de sua casa pelo computador, tablet ou celular, assim como cada professor deu suas aulas em local seguro longe de aglomerações. Realizar o curso virtualmente foi uma escolha resultante da Pandemia do Novo Coronavírus, decretada pela OMS em março, mas os resultados superaram as expectativas da SMC: mais de 100 inscritos acompanharam os quatro dias de curso sem que nenhuma ocorrência importante com internet ou transmissão pudesse tirar o evento do ar.

Ao longo dos anos, o Curso de Eletrocardiografia da SMC já aconteceu em Belo Horizonte e outras cidades de Minas Gerais, sempre com a premissa de ser presencial. O momento atual pediu uma resposta rápida da instituição para que o evento marcado anteriormente de 16 a 19 de março, na sede da SMC, acontecesse de forma segura e online. A escolha de uma plataforma intuitiva e conhecida, a fato das aulas terem sido gravadas antecipadamente para que se houvesse um problema com a transmissão ao vivo os vídeos pudessem ser usados e a suspensão de inscrições pagas fez o “piloto” ser um sucesso.

Para o presidente da SMC, Henrique Patrus Mundim Pena, o curso de ECG inaugura uma nova era de eventos virtuais para a instituição, que conseguirão alcançar toda Minas Gerais. “Novos eventos por Webinar estão sendo programados nos diversos temas da cardiologia”, adianta o presidente.

Apoio às Reuniões Clínicas virtuais

Outra ação proposta pela SMC em decorrência da Pandemia da Covid-19 foi o apoio às Reuniões Clínicas dos Serviços de Cardiologia de Minas Gerais. Com objetivo de incentivar e patrocinar esses encontros dos cardiologistas mineiros, a SMC ofereceu gratuitamente uma ferramenta de videoconferência para que essas reuniões acontecessem em ambiente virtual. A ideia foi dar subsídio para que esse importante instrumento de educação continuada do cardiologista continuassem mesmo em período de isolamento social, para que a melhoria na qualidade assistencial dos pacientes se mantivesse.

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